sábado, 11 de setembro de 2010



Entendendo as pessoas:
elas são boas ou más?




Jesus disse:
"Descia um homem de Jerusalém a Jericó. Pelo caminho caiu em poder
de ladrões que, depois de o despojarem e espancarem, se foram, deixando-o
semimorto. Por acaso desceu pelo mesmo caminho um sacerdote. Vendo-o, passou
ao largo. Do mesmo modo, um levita, passando por aquele lugar, também o viu e
seguiu adiante. Mas um samaritano, que estava de viagem, chegou ao seu lado e,
vendo-o, sentiu compaixão. Aproximou-se, tratou-lhe as feridas, derramando azeite e
vinho. Fê-lo subir em sua montaria, conduziu-o à hospedaria e cuidou dele. Pela
manhã, tomou duas moedas de prata, deu-as ao hospedeiro e disse-lhe: 'Cuida dele
e o que gastares a mais na volta te pagarei.”
Lucas 10:30-35





As pessoas são fundamentalmente boas ou más? Quase todos nós chegamos a
uma dessas duas conclusões a respeito da natureza humana. Mas, se examinarmos
como Jesus falava sobre as pessoas, parece que ele não chegou a nenhuma
conclusão.
Alguns de nós somos como o sacerdote e o levita da parábola, outros como o
samaritano, outros como os ladrões e outros ainda como o homem que foi
espancado e deixado meio-morto. Mas o que levou o samaritano a ter aquele
comportamento? Foi o fato de ele ser essencialmente uma boa pessoa? Jesus
repetidamente mostrou que o aspecto essencial da natureza humana é a nossa
necessidade de ter um relacionamento amoroso com Deus e com os outros. Por isso
uma pessoa se define pelo relacionamento que estabelece com outras pessoas. O
samaritano era "bom" porque não desprezou o homem agredido e parou para
estabelecer um relacionamento com ele.
Do ponto de vista psicológico, encarar as pessoas simplesmente como boas ou más
é muito simplista. Talvez seja mais fácil pensar assim porque, ao rotular os outros,
sabemos em quem confiar e quem evitar. Mas a verdade é que sempre existem
possíveis "samaritanos" e "ladrões" entre nós, e cada um de nós tem aspectos de
ladrão, de sacerdote e de samaritano. Aqueles que reconhecem e valorizam a sua
necessidade básica de se relacionar amorosamente com os outros tendem a ser
boas pessoas e a ter um bom comportamento. Eles precisam dos outros, de modo
que não desejam feri-los. As pessoas que violam sua natureza essencial de viver um
bom relacionamento com os outros se comportam como más.1 A parábola do bom
samaritano fala de pessoas boas e más. Jesus explica a diferença entre os dois
tipos em função do relacionamento que estabeleceram com o homem ferido. Jesus
não fala que eram boas ou más essencialmente. Ele conhecia profundamente a
natureza humana e por isso pode nos ajudar hoje a compreender o comportamento
de todas as pessoas que conhecemos, inclusive o nosso.


(Trecho do Livro:" Jesus,o maior psicólogo que já existiu.")

Um comentário:

  1. Ei Bebeth!
    Ótima reflexão. Gosto muito dos livros do Augusto Cury.
    Boa semana
    gd beijo

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