domingo, 14 de novembro de 2010

Nem toda oração é bem intencionada ...





Cena 1:

Você encontra uma pessoa. 
Antes de a pressa determinar que se separem, ela lhe diz:  Olha, estou muito preocupado com Fulano. 
Ele precisa de nossas orações. 
Está perto de se separar. 
Você não sabia, mas ficou sabendo. 

Cena 2:

Começa a reunião. 
O dirigente ou alguém do grupo toma a palavra:  
Gostaria que todos vocês orassem por Beltrano. 
Ele foi despedido do emprego e ainda está respondendo a um processo muito desagradável. 
Você não sabia, mas ficou sabendo. 

Cena 3:

Nas duplas de oração, os motivos se multiplicam. 
Numa delas, alguém pede por uma instituição: 
A situação está difícil. 
Os salários estão atrasados. 
A tensão é grande. 
Parece que vai fechar. 
Você não sabia, mas ficou sabendo. 


Quando alguém leva um pedido de oração ou faz uma oração pública com a intenção de informar aos ouvintes sobre a vida de uma pessoa ou organização, isto tem um nome. 
Antes de pedir oração, precisamos estar certos que o alvo da oração pediu que orássemos por ele. 
Mesmo assim, precisamos avaliar as consequências. 
Se uma pessoa está doente, mas não quer que ninguém saiba, respeitemos. 
Se a informação sobre uma pessoa ou organização pode prejudicá-la, calemo-nos. 
Do contrário, não estamos orando, estamos cometendo o pecado da foforação (fofoca + oração). 


Vale pensar sobre isso!

2 comentários:

  1. Muito interessante esta colocação! Até nas orações a discrição é um elemento chave, pode-se rezar apenas pelas intenções de fulano, não há necessidade de se colocar os outros a par de sua vida.
    Bj
    Adri

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  2. Adorei esse ponto que ressaltou! Realmente nem sempre a gente quer que nossas dores se tornem públicas, eu pelo menos detesto, não por orgulho, mas pelos palpites que vem juntos e que me irritam demais.

    Beijocas

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