sexta-feira, 24 de abril de 2009



Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável.

( Gibran Khalil Gibran )


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À luz do Esíritismo ...
É verdade! Nossos filhos não são nossos filhos. São filhos de Deus. Quais argumentos – com base filosófica, evidentemente – podemos antepor a esta idéia?
Conhecer nossos filhos é um tanto quanto difícil, porque não sabemos qual é a idade dos filhos de Deus e nem o que eles sabem e o que não sabem, quando vêm morar conosco.


Salve Gibran!
Sempre vale essa reflexão.
Eu quero que meu encurvamento seja de muita alegria!
Para isso peço sabedoria à Espiritualidade amiga!

Um comentário:

  1. Não tenho tido tempo pra nada, logo retomarei minhas atividades virtuais...amo vc...seu blog tá lindo, amei os posts, o do São Jorge mais ainda...beijos e se cuide!

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