Lembrei-me hoje pela manhã, enquanto colocava roupas no varal, de uma pregação em que o pastor usava uma metáfora cotidiana para falar sobre o perdão.
Dizia das obras e das placas de sinalização que comunicavam:
Dizia das obras e das placas de sinalização que comunicavam:
"Desculpe o transtorno, estamos em construção".
Com sabedoria da palavra, inspirado por Deus, ele foi falando dos mínimos detalhes do transtorno da reforma e da construção.
Causamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos pecadores, imperfeitos.
Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos.
Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente.
Mas agredimos.
Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente.
Mas agredimos.
Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro.
Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe.
Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe.
E, assim, vamos causando transtornos.
Esses transtornos tanto mostram que nào estamos prontos, mas em construção.
Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.
Esses transtornos tanto mostram que nào estamos prontos, mas em construção.
Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.
Em alguns momentos, não somos capazes de compreender o tamanho da dor. Em outros, a edificação parece mais leve, o amor alivia o árduo trabalho.
E assim é a nossa vida.
O outro, o meu irmão, também está em construção e tambem causa transtornos.
O outro, o meu irmão, também está em construção e tambem causa transtornos.
E, às vezes, um tijolo cai e me machuca.
Outras vezes, é o cal ou o cimento que suja o meu rosto.
E quando não é um, é outro.
Outras vezes, é o cal ou o cimento que suja o meu rosto.
E quando não é um, é outro.
E o tempo todo eu tenho de me limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem comigo também têm de fazer.
Os erros dos outros, os meus erros. Os meus erros, os erros dos outros.
Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram.
Os erros dos outros, os meus erros. Os meus erros, os erros dos outros.
Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram.
A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã:
o perdão.
Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras.
Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras.
É compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários.
Que os erros dos outros sào semelhantes aos meus erros e que como caminhantes de uma jornada é preciso olhar adiante. Se nos preocuparmos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado.
E será um desperdício.
O convite que eu faço é que você experimente a beleza do perdão.
O convite que eu faço é que você experimente a beleza do perdão.
É um banho na alma.
Deixa leve.
Uma boa confissão ajuda a reconhecer as nossas falhas e, mais do que isso, nos impulsiona a buscar a santidade.
Obrigado, por me ensinar a pedir perdão.
Obrigado, por me ensinar a pedir perdão.
Por me ajudar a terminar a minha construção.
Meu irmão, se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me
por todos esses transtornos... estou em construção!
Meu irmão, se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me
por todos esses transtornos... estou em construção!
E se você errou comigo, eu abro mão dos meus direitos, afinal perdoar é abrir mão de nossos direitos também!
.........E continuarmos em construção em nome de Jesus !
Oi Beth!!
ResponderExcluirEngraçado, mas acabei de ler um texto que fala da arte de saber perdoar...Li o seu texto e sinto que o que falta é humildade na hora de pedir perdão.
Ando ausente mesmo,não do seu blog, mas da net..Sempre que entro passo aqui para lhe abraçar e lhe desejar tudo de bom.Gosto muito de vc,viu?
Um beijo
Emilinha
O perdão é algo que precisa sim ser cultivado nos corações humanos. Só assim esse mundo poderá melhorar.
ResponderExcluirUm beijo carinhoso