terça-feira, 30 de junho de 2009




Nos desertos da minha existência a temperatura tem sido muito alta nos últimos tempos.

Falta-me tranqüilidade suficiente, para sustentar um amor que seja incondicional, por “todos”.
Amar incondicionalmente aqueles a quem já amo e que são incondicionais em minha vida, é realmente muito fácil.
Mas e os outros?
E os “agredados” dos meus amores incondicionais?


Falta-me a calma e a fé suficiente a um coração de mãe que exerceu a vida inteira funções de PÃE.

Acredito que semeio o amor, mas penso que ele não tem sido suficiente pois ainda não consigo sentir a felicidade.

Não me ocorre a pretensão de recompensas.
Mas me faz necessário o sentimento de paz.


Quero passar pelos meus suplícios com experiência e equilíbrio de quem tem a certeza de que Deus é comigo.

De que estou no caminho certo e nas paragens da vida o Pai maior me acompanha.
A espiritualidade amiga vem comigo.


Amando nunca estarei sozinha e quero e espero amar sempre, mesmo aqueles que não me amam.

Quero guardar a certeza de que a solidão é temporária e que dias virão quando terei doces companhias.

Em cada momento grave da existência psicológica, em cada ataque do inimigo eu quero lembrar Jesus.
Sua força em perdoar até mesmo aqueles que o crucificaram.


É com a força do sentimento do amor que quero responder com a paz, com a serenidade.

É com a força desse sentimento que espero seguir meu caminho sem temer o que me aguarda na frente.

Amando e aguardando.
Amando e confiando.
Amando e resistindo.
Sempre!



Por Bebeth Lacerda ... num momento de lucidez (ou não!)

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